quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

É engraçado como no Ano Novo todo mundo decide mudar; começar a estudar, fazer música, sair de casa, parar de beber, de fumar, ou qualquer outra coisa que elas não faziam antes. Coisas até bem simples essas de cima – mas têm promessas que chegam a ser absurdas: não tomar mais banho, não fazer sexo, não tomar mais refrigerante, parar de comer pão, virar vegetariano da noite pro dia... Tem doido pra tudo nesse mundo. Todo mundo vê no ano novo a oportunidade de recomeço, como se tudo fosse resetado na madrugada do dia 1º de janeiro – nós, seres humanos, somos tão burros.

Mas, de repente, percebi que precisamos acreditar em alguma coisa pra continuarmos firmes em um mundo cada vez mais perigoso – brigas, guerras, separações. Extremamente tenso! Violência em todos os lugares e a paz de espírito cada vez mais difícil de ser encontrada; são pequenas coisas e simples que encontramos a felicidade: no sorriso de uma criança, nos olhos de nossos pais, no vôo de uma borboleta...

Que nesse ano de 2010, possamos nos tornar pessoas melhores. Que nossos sonhos se realizem, que nossas promessas sejam cumpridas!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Forever Young

O fato do meu 17º aniversário estar cada vez mais perto é uma coisa que me deixa muito preocupada. Na verdade, meio paranóica... Começo a pensar nas coisas que eu fiz, que deixei de fazer – 17 anos sem uma contribuição importante pra humanidade; sem um grande feito pro mundo... COMOLIDAR? Durante um desses meus surtos existenciais escrevi esse post. Você deve estar pensando: “Poxa, ela está fazendo só 17 anos”. “Ainda tem tanta vida pela frente...” Mas como ter tanta certeza de que tenho uma vida pela frente?  Eu posso sofrer um acidente de carro, cair da escada, ser pisoteada, levar um tiro... E BANG! It’s over baby. Tantos jeitos de morrer e apenas um de viver: um dia de cada vez, sem arrependimentos ou mudanças de opinião. No more regrets now! A vida fica bem chata quando a gente se preocupa demais.

Eu posso até estar fazendo só 17 anos, e daí? Pessoas mais velhas usam todos os tipos de artifícios pra parecem mais jovens (botox, silicone, aplique, Viagra); as mais novas tomam todo o cuidado para não envelhecer. Óbvio que existem exceções – mas estão cada vez mais difíceis de se encontrar. Eu não vou perder meu tempo precioso para procurá-las. Não quero rugas de preocupação, certo? Errado. Eu quero me preocupar, mas não perder as estribeiras. Eu quero fazer um bem pra humanidade, mas sem ter que deixar de ser humana. Eu quero salvar a Floresta Amazônica, quero ter uma aventura fantástica, encontrar o homem da minha vida, casar, ter filhos. E então, aceitar a idade que me couber; entender que não posso ser jovem pra sempre. Quero tocar as minhas rugas e saber que elas estão ali porque eu vivi, não porque sobrevivi.

Espero encontrar as “exceções” no fim do caminho.
Serão boas companhias quando a missão estiver cumprida.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Boys Like Girls

C - A - N - S - E - I!

E a minha criatividade foi à merda; então, esse blog novo será pros meus desabafos sem palavras bonitas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Se, se, se...

Simples como uma flor;

Tão automático como respirar...



Ah... Se todas as coisas fossem simples assim! Se todas elas não exigissem esforço algum; se num piscar de olhos todos os nossos sonhos se tornassem realidade.



Se as pessoas não fossem hipócritas a ponto de desejar o mundo nas próprias mãos; se a verdade fosse única e o conhecimento geral.



Se, se, se...



Se fosse assim, se fosse assado; se isso, se aquilo... Todas as possibilidades diante de nossos olhos e não podemos tocá-las.



Ser racional tão irracional; deseja mais do que precisa – deseja tudo por acreditar que não tem nada; mas tem tudo e nada há mais que desejar. Palavras...



Palavras que jorram, sangue e lágrimas; que clamam, gritam, imploram por clemência. Lute, aja, mude: Faça a diferença; o abismo é gigantesco e a escuridão te cerca. Sejas tu, seja sal, sejas luz...



Ilumine, brilhe, clareie! Exista, seja, vibre! Não apenas corpo, apenas matéria; mas espírito, energia, esperança! Vá, salva-te! Grite, implore, chame, clame; de joelhos, humilde, humilhado.



És pequeno, és ínfimo, és átomo!



Ser errante, ser pensante, ser humano! És o que és desde que o mundo é mundo; ser doudo, insano. Coração bate insistentemente dentro do peito; bate alto, bate forte, bate mesmo.



Ah! Se tudo fosse simples assim; se todos fossemos puros como crianças, que sorriem diante das aflições, que choram sem fingimentos. Inocentes, justos, misericordiosos! Se estendêssemos as mãos para nossos inimigos, se lutássemos por justiça e igualdade;



Se, se, se...



Ser racional tão irracional; deseja mais do que precisa – deseja tudo por acreditar que não tem nada; mas tem tudo e nada há mais que desejar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vou esquecer que você

vive nesse mundinho.
Não foi eu que você tentou culpar? Não foi eu que você jogou fora?
Agora, vá em frente! Viva com aquela felicidade que vc disse pra mim.
Divirta-se!


só não volte pedindo perdão.

Credit: UglyDoll

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Carlos Drummond de Andrade

"Já sei, a eternidade é puro orgasmo".

sábado, 26 de setembro de 2009

olhos verdes;

"O que fazer quando a razão dá espaço aos sentimentos? Quando as promessas feitas no silêncio são mais válidas que as petições outorgadas? Os lábios gritam para o vazio o nome tão falado e os ouvidos clamam pela voz suave? O que fazer quando a linha tênue entre a normalidade e o frenesi é rompida? Não sei, não sei...

Tudo deixa de fazer sentido; em cima é embaixo, direita se faz esquerda; o ódio se faz amor e a rotina pede mudanças. Então, drasticamente, você se vê nesse mundo louco, insano. O perdão é encontrado nos lábios que pecam e os olhos mentem sobre a alma. As consequências aparecem antes que as decisões sejam tomadas.

O castelo das certezas rui, desmorona... "It was..." Era, não é mais; mudanças de hábito, troca de gostos e desejos, sonhos corrompidos. No entanto, você nunca se sentira tão bem quanto nessa época de sua vida. Apesar de diferentes, as coisas atiçam, aguçam os sentidos; não há nada a se perder e tem-se tudo a ganhar.

Esquecendo tudo que já conhecemos e vimos, mergulhamos de cabeça nessa insanidade à procura de nosso "final feliz"; o meu já encontrei - no fundo de um par de olhos verdes.

sábado, 19 de setembro de 2009

Untitled X

Das garras negras,
O sangue escorria - ainda quente.
Os lábios, outrora, rosados
Jaziam gelados sob as lápides.

As asas curvas,
em forma de foice,
Ceifando a força daqueles que vivem.

Um grito desesperado,
Haveriam de perceber?
A morte estava próxima...
O qe fazer? O que fazer?

O inimigo devia ser destruído
Ele - tal qual minha semelhança -
Traria a desgraça, a dor e a desesperança.

Onde, antes, não havia guerra,
Agora amontoava corpos.
Até que o herdeiro cruel
Seja destronado.
"Não cesse... Não cesse..."

domingo, 30 de agosto de 2009

Uma Confluência de Caminhos

"Duas estradas se bifurcam no meio de minha vida",
Ouvi um sábio dizer.
Peguei a estrada menos usada,
E isso fez toda a diferença a cada noite e cada dia.


- Larry Norman.

sábado, 29 de agosto de 2009

Untitled VIII

"Viver tá me deixando louca, não sei mais do que sou capaz".

Atitudes, getsos, palavras, pensamentos que não condizem com o que sou. Tenho me estranhado... E só eu entendo essa grande 'bagunçaorganizada'.

Minha mente corre a todo instante e não posso impedi-la de o afzer. Hoje a morte do meu ego tá fazendo aniversário, será que eu vou chegar, chegar ao fim de mais um calendário? Eu não sei...

Tudo aconteceu tão rápido... Nem existe "tempo" pra poder pensar. Não existe aquele "silêncio" em que dá pra ouvir os próprios pensamentos. E necessito disso.

"Lágrimas e chuva molham o vidro de minha janela e eu não sei porque... A noite é muito longa, eu sou capaz de certas coisas que não sei dizer. Será que existe alguém ou algum motivo importante, que justifique a vida ou pelo menos esse instante..."

Qual o sentido da vida, desse momento, ou da realidade? Tenho sonhado com a vida e apenas sonhado, tornando a realidade fria.

Quero mais, quero a paz, quero mais que um sorriso, mais que um olhar... Quero o segredo da felicidade... "Será que preciso ficar só pra se viver?".

Ouvi, acreditei e pensei em coisas que achava ser para meu próprio bem,. E descobri que lobos podem se trjar de ovelhas, e observo tudo isso, atonita. Acho que agora entrei numa "inércia" sentimental... Quase um coma, onde a única coisa que pode me surpreender é o sorriso que desafia a felicidade. Estopu andando como quem vê o invisível. Acredito no sol mesmo quando ele não brilha... E sei que um dia ele voltará a brilhar.

Às vezes temo fracassar, pois eu sei que errei e sempre estou sujeita a falhar. Não importa o quanto eu tente me esforçar, uma hora eu posso vencer.

As pessoas não encergam além do que está em sua frente. Só aprendem o que passa por suas retinas. E não aprendem que os coelhos são piores que a serpente do mar. Vi o que acontece quando se atiram pérolas aos porcos. E minha forma de ver as coisas só mudará o dia em que eu mudar de opinião. Talvez eu não tenha motivos para vomitar todos esses sentimentos nesse papel. Eu nem sei se isso pode poderia se caracterizar como "sentimentos" e não como "pensamentos". Tantas coisas já perdi por medo de perder e acho que ainda não aprendi. O mundo dá tantas voltas e é Deus quem o faz girar.

Um mar vermelho ao meu redor;

um jorro constante de um líquido viscoso em toda a parte. nada escapava do seu fugor maléfico! Tudo estava tomado por ele...

Eu nada podia fazer para evitar que ele se esvaisse cada vez mais de meu corpo; era hora de minha sombria morte. A escuridao descia, rapidamente, sobre nós. As sombras se juntavam aos corpos - não havia um resquício de luz. 'Está consumado", pensei. Não há mais volta, não há porque resistir. A vida se resume em um monólogo no ato final: a certeza da morte. Seu ultimato fatal há de cair sobre todos aqueles que vivem...

Um mar vermelho ao meu redor; um jorro constante de um líquido viscoso em toda a parte. nada escapava do seu fugor maléfico! Tudo estava tomado por ele...

domingo, 23 de agosto de 2009

Carniça

O odor fétido de morte e decomposição estava impregnado em cada canto do pequeno quarto.

O cômodo frio e mal-iluminado demonstrava o desleixo de seus antigos donos; as cortinas carcomidas deixavam penetrar feixes de luz das janelas entreabertas. O vento ali era inexistente, apenas o pequenino corpo estendido no chão exalava alguma respiração.

Então, o silêncio. A voz da triste morte ecoava dentro de mim, o grito choroso de uma criança desesperada e mais uma vez estava calado.

E novamente, o odor fétido de morte e decomposição estava impregnado em cada canto do pequeno quarto.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Untitled VII

Lúgubre, atormentado
Acorrentado aos meus próprios vícios.
Oh! deixem-me, deixem-me...
Deixem-me para morrer em paz!

sábado, 25 de julho de 2009

Untitled VI

Finjo ser feliz -
sendo que não sou.
Paradoxo, ilusão.

"

Fumaça, lá vem o trem
Barulho, passos
Caminhos sendo arrastados
Crianças chorando
'Piuíiiiii' - lá vem o trem
Corre daqui , pega de lá
Carrega, descarrega
Tira põe
Pra cima, pra baixo
Silêncio - o trem parou.
E a vida continua... "

Let the drop falls

Let the rain washes your your sins
Leave the past behind
Open your eyes and see
Yeah, see what's wainting for you
Wainting in a new beggining;
Wianting in a new twilight.

'

ele não parecia o mesmo homem; não dava ideia daquele fidalgo de bom humor, que a todos se impunha, quer pela energia do caráter, quer pela insinuação das suas maneiras à Pedro I. Agora estava sombrio, horrivelmente pálido, a fronte coberta de ruas, em cujas dobras se percebia todo o mistério dos seus últimos padecimentos.

já não era a sombra que fora; já não era aquela figura desempenada e ruidosa, mas um vulto sinistro, todo vergado para a terra, e em cujo olhar dolorido e pertinaz se via transparecer o surdo desalento de uma dor sem tréguas.

e aquele espectro lutuoso, descarnado e alto, inspirava compaixão e simpatia. '



What

can I do to make life easier? Should I give up of all my chances to grow? Should I turn my mind to what does not matter and do things I do not want to? Can somebody show me the way to go? Or should I find out a way by myself?

Ah...

enganas-te! Amo-te, não pelo simples fato de ser mulher, mas porque tu reúnes em ti todos os dotes que nos seduzem; és nobre e altivo como um príncipe, és forte e corajoso como um homem; és belo como uma estátua; original como um gênio; e espirituoso como um parisiense; e tudo isso reunido: força, altivez, beleza, espírito e originalidade, tudo isso é o que amo e o que faz de mim tua escrava!

- ela

estava sentada no beiral da janela; acima de sua cabeça, as estrelas no firmamento, a lua cheia cheia sob as fofas nuvens no céu negro da noite. A brisa batia em seu rosto de forma suave, o vestido bailava som o vento; os cabelos longos, soltos, brincando de pegar as folhas trazidas pela lufada quente de ar.

Deixando-se levar pelo ritmo carinhoso do sopro de ar, começou a dançar - deixando a lua ser sua única telespxtadora. Ela se sentia livre, como jamais estivera em sua vida, sentia como se pudesse tocar o céu - por isso, esticou-se ao máximo, desejando roubar uma estrela e guardá-la consigo.

Ela estava feliz, em êxtase e em total e completa sintonia com o Universo. E aquela menina-mulher era eu. Ela é meu passado, presente e futuro. A encarnação perfeita da deusa que existe em cada espírito de luz.

E girando com a órbita da Terra, encontrei aquilo que passei a eternidade procurando: a paz verdadeira. Aquela que vem do momento hedonista, da caleidoscopia dos nossos desejos, da luxúria de nossos sonhos. Vem de dentro de nós...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Well, It's Over Now!

"O guitarrista Ryan Ross e o baixista Jon Walker, saíram da banda norte-americana Panic at the Disco. Os músicos querem “embarcar em uma excursão musical própria”, disseram em seu website oficial nesta segunda-feira (6).

“Apesar de nós quatro termos tocando juntos no passado, estamos envolvidos em diferentes direções criativas que compreendem o que cada um de nós quer conquistar pessoalmente”.
“Ao longo dos anos, nos mantivemos próximos e sinceros uns com os outros, o que nos ajudou a entender que nossos objetivos são diferentes e que a separação é o melhor para cada um de nós. Nós estamos animados com o futuro, vocês também deveriam”, completam.

O post garante que o vocalista Brandon Urie e o baterista Spencer Smith (que fundou a banda com Ross em 2004) vão continuar usando o nome Panic at the Disco, e que os planos para um novo disco e para a turnê do grupo estão mantidos.

A banda deve abrir para o No Doubt no dia 8 de agosto em San Diego e também deve tocar com o Blink 182 durante o mesmo mês. Eles compuseram novas músicas durante a última turnê, e planejam o lançamento do terceiro álbum do Panic at the Disco ainda para 2009."


- O Sonho Acabou. /morri O.Ô

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Queria sair por aquela porta.

Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.

Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia. Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança. Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem maquiagem.

Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.

Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse como eu canto e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.

Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.

Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém educado, mas sem muitas frescuras. Engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.

Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito para mim.

Ah se tu soubesses

que toda noite vou dormir pensando em ti na esperança de sonhar contigo outra vez.. que quando acordo a primeira coisa que me vem em mente é você e a única coisa que eu desejo é a tua presença; ah se tu soubesses que o meu sorriso precisa do teu pra poder existir; que as minhas lágrimas só vem á tona quando fico sem te ver.. que meu coração precisa de ti pra pulsar; que os meus melhores dias passei ao teu lado e as lembranças mais inesquecíveis foi você quem proporcionou.. ah se tu soubesses que penso em você 24 horas por dia, que por mais que eu tente nao te esqueço por um segundo sequer e quando me perco de ti te encontro até nas coisas mais simples.. ah se tu soubesses que o meu dia só existe porque você existe dentro dele.

- Credit: lady of sorrows

sábado, 20 de junho de 2009

Today's Fortune

"Pessimism never won any battle." - So what?

Arriscar é Viver

É preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada…
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver…
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre…
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo,
Não se arriscar é perder a vida.


Acertar e errar, ter medo e lutar, cair e levantar, pensar e sentir, amar e existir! Tudo faz parte do dia-a-dia, da vida!

Nunca desista de algo na sua vida por mais difícil q seja, pois se lutar conseguirá sair talvez com alguns arranhões mas vitorioso, isso é o que importa.

What if...

What if tomorrow never comes? What if we lose all the chances of tell people that we love them? What if a war begins and we lose all of our friends? Will we live with all the sadness of had never told them how important they were for us? That's the reason that I never lose that chance to tell you guys how much I love you, and how difficult would be my life if you're never here. In fact, my life would suck without you.

Baratas, Gafanhotos, Tijolos e Picaretas

"Baratas são tão legais" - foi o comentário mais esdrúxulo que eu já ouvi na minha vida; se baratas são tão legais, por que ninguém escreve poesias sobre seus três pares de patas ou sobre a sua dolorosa morte? Simples, porque baratas não são legais. Na verdade, são os seres mais sem graça que existem.

Ok, supondo que eles sejam legais e interessantes, vamos começar escrever grandes obras, não só sobre baratas, mas também sobre gafanhotos, louva-deuses, grilos... E quem sabe, depois, sobre tijolos e picaretas. Qual é gente, vamos combinar que "Os Lusíadas" ou a "Canção do Exílio" não teriam um terço da fama e aclamação que têm hoje se falassem sobre "prédios".

"Minha terra tem prédios
Onde canta o sabiá"

Imaginem "Navio Negreiro" invocando a "múmia" dos céus? Não mesmo, sem chance! Por isso, reafirmo minha opinião: BARATAS NÃO SÃO LEGAIS.


Fairy Tales

If my life is nothing but a dream
Well, then I can believe in "happy endings",
In charming princes, white horses and
Fairy tales.
But life isen't a dream - it's real.
There's pain, sorrow and death;
No prince will save the pretty princess
From the bad stepmother.
IT WON'T HAPPEN.
So get up, and live your life the way it's supposed to be!

domingo, 14 de junho de 2009

Blood;

O sangue estava em a parte; no meu corpo e rosto, no sofá, no teto e sobre as estantes. - Ele nunca se fizera tão presente quanto agora.

Nem líquido, nem sólido - viscoso; viscoso e vermelho. Cobria todos os detalhes daquela sala branca, marcas que jamais seriam apagadas de minha memória; eu ainda não estava louco ou delirando, muito menos morto! Meu mundo estava vermelho, o sangue que não estava nas paredes, ainda pulsava em minhas veias - quente e vivo. - E a faca também estava lá;

aquela desgraçada e maldita lâmina afiada que penetrara fundo na minha angustiante agonia, que havia roubado meus sonhos e desejos... Mas eu ainda estava vivo - contra a minha vontade, mas vivo. pronto para a próxima tentativa, assim que eu tivesse forças para fazê-la.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pseudo-Psicografia

A chuva escorria pela janela, assim como as lágrimas em meu rosto; a tristeza me consumia com tanto prazer quanto um vampiro bebendo sangue humano... A lúxuria tal qual sádica e cruel era minha única fuga - agir como se aquela injustoça não estivesse acontecendo era impossível, quase tanto quanto se jogar do alto de uma torre e não se machucar.

Minha boemia e solitária vida estva chegando ao fim; cada cálice de rum que se aproximava de meus lábios era mais amargo que o anterior; todas as meretrizes que se aproximavam de mim me deixavam enojado e impotente; meus amigos não ficavam mais perto de mim - eu os repelia.

Mesmo assim eu não queria que tudo esvaecesse por entre mihas mãos calejadas de tanto escrever palavras vãs que nunca seriam ditas ou lidas, oh não! A vida é muito bela para deixá-la ir de maneira tão simples; um sorriso cheio de sarcasmo passou por meu rosto e se foi, tão rápido quanto chegara. A dor que eu senti chegara ao seu ápice - tudo escureceu ao meu redor.

"Eis o meu fim: morrer sozinho, tal qual sempre vivi". - Sem amigos, mulheres; sequer um maldito corvo para anunciar minha morte - de fato, só saberiam que eu morri depois que o fedor de carne apodrecendo tomasse conta do cortiço onde eu vivera os mais infelizes anos de minha banal vida.

Adeus.

O Bilhete

"Versos se formar em minha mente;
Palavras de elevação e magnitude
Poesia e prosa, encontrando-se eternamente
Às mais altas altitudes"



"Sabe, há muito tempo sentia a necessidade de escrever-te estas linhas; apenas para mostrar-te todas as coisas que passam por minha cabeça nesses últimos tempos.

Sinto que poderás entender meus motivos, poderás sentir o amargor junto comigo - como se fôssemos apenas um. Tu ainda te lembras da primeira noite que passamos juntos? Ou ainda da primeira música que dançamos juntos? Ou melhor, da primeira vez que nos vimos ou conversamos? Eu também, mas não por muito tempo. - Há tanto tempo quanto pensava em escrever-te, via que minha vida não fazia mais sentido; todos os dias eram absurdos e monotonamente iguais, tornando-me uma pessoa cada vez mais distante e triste.

Por isso, resolvi dar cabo a toda essa amargura e mesmice. Qunado leres esta despedida, há muito terei ido e, levando dentro de mim - além do teu amor, o nosso filho. Sim, oh sim! Irei salvá-lo desta vida maldita, não suporto a ideia de que ele tenha qye nascer e crescer em um ambiente tão passível de nojo quanto o nosso mundo.

Espero, sincera e encarecidamente, que um dia me perdoes."

Eternamente tua,
Isabelle.
20 de Junho de 1829.

PS: Te amo.

palavras.

O que os lábios podem proferir num momento de fúria, bem mil desculpas podem lavar; tirar das entranhas o perdão, o arrependimento verdadeiro, não. Palavras ferem, muito mais do que lâminas afiadas ou armas de fogo, e são tão mortais quanto as mesmas...

Devemos, pois, atentar-nos ao que deixamos escapar por nossos lábios. "Controle teu silêncio, para que não te tornes escravo de tuas palavras".

mais uma na multidão

Quase seis horas da atrde, nada pra se fazer. Ela estava sentada no chão, as pessoas passavam por ela, como se ela nem estivesse ali; como se fosse parte da "paisagem".

Estava frio e escurecendo, pequenas gotas de chuva começavam a se formar nas nuvens, e ela ainda estava ali. Ninguém a podia - ou queria - enxergar. Era invisível, intocável e irrelevante... apenas mais uma pessoa na multidão.

A chuva caía pesada agora, as horas passavam ainda masi devagar aqgora que a rua estava vazia - e ela continuava lá, sem se mover, como se a chuva sequer a incomodasse.

Então, um senhor extremamente bondoso se aproximou dela, pra ver se estava tudo bem - já era meia-noite e uma moçacomo ela não podia ficar na rua até tão tarde; porém, quando ele a tocou, a delicada pele de marfim estava gélida, os lábios roxos e não havia respiração. Ela estava morta, sabe lá Deus há quantas horas; e ninguém, sequer, a havia notado.

Afinal, ela era só mais uma na multidão.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Batom vermelho, uma cama e dois copos de uísque...

Ele estava sentado na cama – nu. Ao seu lado, dois copos de uísque; no ar, um cheiro de perfume barato. Seu corpo arranhado entregava o que havia acontecido... Sua acompanhante estava parada em sua frente, os cabelos ruivos emolduravam-lhe a face alva, a sobrancelha delineada destacava os profundos olhos verdes; passando a mão nos cabelos emaranhados dele, começou a vestir-se.



O batom vermelho há muito havia deixado-lhe os lábios; pequenas escoriações marcavam a parte interna de suas coxas – nada que sua meia-calça azul não pudesse esconder. Ele continuou lá, sentado – simplesmente encarando as coisas acontecerem, como se aquele momento sequer lhe pertencesse.

Ela se arrumou, passou uma pela camada de batom nos lábios, pegou seu copo de uísque e partiu. Ela havia terminado sua parte – fora paga, fez o que tinha que fazer e agora estava indo embora.



E ele ainda estava lá, encarando a parede encardida, vendo a vida passar diante de seus olhos...

Ultrarromantismo

- Não vês tu que é tudo fruto de vossa ganância insaciável? Vede, o vinho já está consumado, tal qual o fogo da vida que queima com o furor e a ferocidade de mil sóis, destruindo todos que estão à sua volta.



-Oh! Quão voluptuosos desejos carnais saltam de vossos lábios carnudos. Com tanta ânsia aguardei por tua presença; Sabeis o que é morrer de inanição? Não, pois lo explico – meu corpo era alimentado e saciado a todos os momentos, mas minh’alma clamava por ser saciada e alimentada. E somente tu, meu Romeu, poderia fazê-lo.



Tomando-a nos braços, fê-la mulher, tal qual nunca fora antes. E o rubor tomou conta daqueles seres intrínsecos. Duas almas, um só corpo – que buscavam, tão-somente, o gozo fervoroso. Alcançar o êxtase de vidas passadas e futuras; por toda a monotonia que ainda havia de passar por tais corpos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nostalgia

Percebi, essa semana, que repetidas (lê-se duas) vezes escrevi sobre cigarros, e reparei que é um tópico que me atrai inconscientemente. E para não virar um clichê, ou uma charlatã, vou mudar o meu foco.

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"Pra frente. Pra trás. Pra frente. Pra trás." O movimento era constante, mesmo depois de tantos anos aquele balanço ainda permanecia fiel à sua função divina. A jovem que estava ali buscava a sua inocência perdida há tempos. A alegria no ohar, como se estivesse vendo tudo pela primeira vez; o abraço caloroso da sua mãe já falecida; o doce e singelo aroma de flores provenientes da mesa do café...

Coisas simples, que deixamos para trás.

Nostalgia e tristeza assolaram aquele frágil corpo naquele instante, e ela chorou...

sábado, 2 de maio de 2009

Alguns Cigarros e uns Pares de Chanel

Acendi um cigarro, traguei-o por um instante, bebi um gole de whisky e soltei a fumaça. Repeti o ritual algumas vezes até murmurar um "Boa Noite" ao barman e sair para a noite fria. Estava sozinha, era tarde. O relógio marcava 01:07 da manhã, a lua cheia brilhava no firmamento. "Nada mais romântico do que a lua cheia", pensei enquanto puxava outro cigarro da carteira e sentava-me em um dos bancos da pracinha. O tempo já não significava nada pra mim; as horas eram vagas e os dias longos, fúteis. Nada útil a se fazer; as companhias de antes já não eram tão agradáveis, o relacionamento com os pais já havia evapporado e a vida amorosa estava na merda. Eu era uma pessoa fodida, por assim dizer. Tinha meu apê e minha moto, fumava meus cigarrinhos, enchia a cara sozinha e desfilava pelas ruas os meus sapatos Chanel. Mas não era feliz... Na minah face um sorriso falso se esboçava e sumia; não havia nada no mundo capaz de me fazer feliz. Nada - a minha convicção disso era tão grande que eu me afastava das outras pessoas; criava um imenso abismo entre mim e o resto da humanidade. Traguei o cigarro e junto com a fumaça que exalei, deixei ir embora também minha esperança. Agora, só me restava a solidão.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vidas Interrompidas

Uma garota se apressava para sair de casa, passou a língua úmida nos lábios, ajeitou a saia preta e o cachecol verde no pescoço. Sua imagem refletida no espelho era sensual sem ser vulgar. - "Tudo ótimo", pensou ela. "Nada como sair a noite com uns amigos...". Apertou o botão para atravessar a rua movimentada, olhou o farol fechado e segue seu caminho. Viu uma luz forte e depois... Trevas. Hora do óbito: 02:14 am.

Um rapaz briga com a namorada na porta de casa, pega o carro e sai voando até um bar. Enche a cara: whisky, vodca, caipirinha, espanhola... Tudo! Não quer saber; quer esquecer os problemas, a namorada, os pais, a faculdade. Deseja uma nova vida. Totalmente bêbado, discute com um grupo de skinheads que entrou no bar. Xinga a mãe de um e de outro, mostra o dedo umas quatro vezes, manda todos tomar no cú e diz: "Que se foda! Minha vida já é uma merda mesmo..." Pega a pistola que estava com um dos skinheads e dá um único tiro na cabeça. Hora do óbito: 05:17 am.

Um dignissímo senhor acorda com interfone tocando. "Sua pizza chegou", diz o rapaz da portaria que só está fazendo seu trabalho. "Seu filho da puta, isso é hora de me ligar?", puzando o fio da parece e lançando o aparelho longe, volta pra sua cama. O motoboy, nervoso com a viagem desperdiçada segeu seu rumo de volta à pizzaria. Cruza dois ou três faróis vermelhos, passa na frente de um bar cheio de skinheads discutindo com um bêbado; dá risada da cena e agradece por não ser assim. Distraído, não vê uma moça atravessar a rua, tenta frear e não consegue. Atropela-a e saí de lá em coma. Após passar algumas horas no hospital, morre. Hora do óbito: 13:02 pm.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Esperança

Palavras que nunca são mais do que o que elas significam.

Sonhos que nunca passam daquilo que eu sonhei.

Desejos que nunca serão realizados.

Quantas oportunidades desperdiçadas por serem tolas?

Por mais quanto tempo viveremos em um mundo de escolhas vãs?

Nunca saberemos a Verdade pura e intrínseca se não a desejarmos com todas as nossas forças.

Espero um mundo melhor, realmente... Espero.

sábado, 4 de abril de 2009

I’ve heard it all before
The same lies and the same excuses
Don’t think, don’t even say it.
I don’t want to hear a word
From you.
I’m sick of your stories,
I don’t want this life for me
Anymore!
I’m getting’ out!
Don’t try to find me
I don’t ever want to see you again.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Jack &' Sally








"We can live like Jack and Sally if you want."

-To Rael <3

sexta-feira, 20 de março de 2009

Essência

"Em seus olhos havia o doce e nefasto
desejo de uma alma nada puritana:
a luxúria exalava no ar,
era mais que seu perfume,
mais que uma simples fragância.
Era sua essência."

domingo, 15 de março de 2009

Untitled V

Can't tell you something that ain't real.
Livin' a lie.
How much time can you keep this?
Your mask is almost fading.
That's your last chance.

Make up your mind.
Take a side.
Make you choice.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Untitled IV

As lagrimas escorrem
Amargamente
Anseiam encontrar a liberdade perdida
Num triste crepúsculo, sem fim.

As frias gotas
Congelam-me a alma.
Sinto o furor de minha ira
Sair de mim, sem controle.

Versos mudos,
Que contam aquilo
Que desejo guardar.

Desejos confusos,
Imensurável dor,
Penetrando minhas entranhas.

Ser-me-ia possível suportar
Tal peso, desconforto e dor?
Sinto-me desvairar.

Aqueles que me olham,
Não me veem.
E os que me veem,
Não desejam me olhar.

A chuva cai,
Docemente.
Misturando-se as lágrimas de meus olhos.

Meus olhos buscam
Na escuridão incerta,
Certeza infinita.

Minhas angústias
Consomem meus últimos
E mais sombrios suspiros.

A saga de uma longa
E bela jornada chega ao fim.
Assim como nos teatros.
As cortinas fecham, enfim.

Selando aquilo que
Não se pode revelar.
Sonhos perdidos que
Retornam ao lar.

"...Mas ela sabia qual era o seu próprio nome.Era...era...

Amor.

Seu próprio nome era amor,e ela caminhava por aquelas ruas escuras por que ele esperava por ela.E ela o encontraria.Algum dia,em breve..."


(Stephen King,"O Homem que Adorava Flores")

- Edições feitas pelo autor do post (eu), mas que não interferem no sentido original do texto.

Maik .D

So take a look at me now
Since I told you it's over
You got a hole in your heart
I'll find a four leaf clover
You can't tell me this now
This far down the line
That you're never, ever gonna get over me
(L'

Untitled III

não durarei por muito tempo neste mundo, assim errado.




Don't look back.
Don't regret.
Time's falling out of my hands.
I'll let you leave me.
Every precious time,
Let it go -
Somewhere away.
I will learn, and I'll love,
Forgive the past and
I can move on.

ósculos&'amplexos;

In my Hands...

In my hands, the ways.
In my heart, the reasons.
Falling in a sea of despairs,
Fighting for a chance,
Feel the rhythm control your mind.

Between darkness and lightness
Exists the never ending abysm of
Eternal sorrow.

Give me you hand,
Let me take you to
Paradise.

Untitled II

Existências Fugazes
Correndo em direção do amanhecer sombrio
Máscaras caem, a verdade aparece.
Nunca suspeitei de tamanha falsidade,
Mas, o que podemos fazer, cometemos enganos.
Realmente, pensei que não fosse terminar assim.
Estava completamente errada, nada é o que parece.

Talvez, eu não deva acreditar tão facilmente nas pessoas...
Mas, tive que aprender da maneira difícil.
Mas, aquilo que não destrói, fortalece.
E eu vou me levantar,
Juntar as minhas forças de novo.
Erguer a cabeça, e continuar.

Eu realmente, acreditei que fosse de verdade.
Quem sabe um dia, as coisas voltem a ser como eram...
Até lá... Vou me acostumando com a solidão que me cerca.
Sabendo que não posso mais acreditar em ninguém,
Porque a confiança é uma coisa frágil.
E uma vez partida,
É difícil de reconstruir.

Untitled I

Caminhando pelas ruas
Sentindo a chuva cair,
Vagarosamente.

Decide por sentar-se,
Sorri.
Afinal, não é todo dia que
Tem-se uma nova oportunidade de VIVER.

Agarra essa chance com todas as suas forças.,
- Chora, ri, vibra e se emociona.
Desfruta cada instante como o UM que ele é.

E, finalmente, morre.
Mas morre como nenhuma outra pessoa;
Realizada e completa,
Sabendo que fez o que tinha que fazer
E que deu seu melhor.

sábado, 7 de março de 2009

Buraco-Negro e Uns Cigarros

Sobre a cama, um ser imóvel; na escrivaninha, o abajur fraquejava em sua luz, ao seu lado, um bilhete rabiscado. Caligrafia fina. Anônimo.

Levantou-se apressada – estava tarde -, o sol ia alto, mas não estava calor. O vento soprava, fazendo com que seus cabelos bailassem a mercê de sua vontade.

O crepitar das velas iluminava o corredor, que levava às masmorras. Lá embaixo, toda a luz e felicidade eram sugadas por um buraco-negro maldito. Nada sobrevivia ali por muito tempo, sua tendência inóspita era, concomitantemente, magnífica e estranha.

Às vezes era possível perceber o ponto em que todos os diálogos se tornavam monólogos; onde todas as pessoas desejavam não estar.

Um abismo infindável separava aquele local do resto do mundo: era irreal. As cores mortas e corroídas pelo tempo; o pesar e o ranger quase tangíveis na obscuridade.

Ela acendeu um, dois, três cigarros. Repousado na mão direita, um pequeno diamante brilhava, refletindo a luz fraca que provinha do cigarro. A ponta queimava, a fumaça que dominava o ar se tornava densa. Dez, quinze, vinte, - um atrás do outro.

A monotonia da vida era crescente; os dias passavam sem motivo algum, - e a Felicidade se esvaia.

Os temores de toda uma vida saltavam do subconsciente; pessoas que falavam o que “não queriam” falar – mentira.

E mais uma vez, submergiam nessa realidade amaldiçoada com pensamentos vãos, palavras não ditas e fumaça de cigarros.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Maria e João

Não viverei por muito tempo,

Nesse mundo, assim, errado.

Não POSSO aceitar

As coisas como são.

Indiferenças e Orgulho.

A Verdade escondida sob um pedregulho.

Ver, renegados,

Maria’s e João’s.

Que posso, eu,

Fazer? Esconder-me-ei?

Esquecer de tudo que acontece?

Não é de minha natureza tal

ABNEGAÇÃO.


- Título por: Lucas D:

- Obra por: Nicky :D

Uma Confluência de Caminhos

Duas estradas se bifurcam no meio de minha vida,
Ouvi um sábio dizer.
Peguei a estrada menos usada,
E isso fez toda a diferença a cada noite e cada dia.

- Larry Norman.