domingo, 23 de agosto de 2009

Carniça

O odor fétido de morte e decomposição estava impregnado em cada canto do pequeno quarto.

O cômodo frio e mal-iluminado demonstrava o desleixo de seus antigos donos; as cortinas carcomidas deixavam penetrar feixes de luz das janelas entreabertas. O vento ali era inexistente, apenas o pequenino corpo estendido no chão exalava alguma respiração.

Então, o silêncio. A voz da triste morte ecoava dentro de mim, o grito choroso de uma criança desesperada e mais uma vez estava calado.

E novamente, o odor fétido de morte e decomposição estava impregnado em cada canto do pequeno quarto.

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