segunda-feira, 22 de junho de 2009

Queria sair por aquela porta.

Assim, sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém comum, sem destaques evidentes, sem cavalos brancos ou dentes perfeitos. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante.

Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia. Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança. Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem maquiagem.

Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.

Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse como eu canto e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.

Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.

Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém educado, mas sem muitas frescuras. Engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.

Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito para mim.

Ah se tu soubesses

que toda noite vou dormir pensando em ti na esperança de sonhar contigo outra vez.. que quando acordo a primeira coisa que me vem em mente é você e a única coisa que eu desejo é a tua presença; ah se tu soubesses que o meu sorriso precisa do teu pra poder existir; que as minhas lágrimas só vem á tona quando fico sem te ver.. que meu coração precisa de ti pra pulsar; que os meus melhores dias passei ao teu lado e as lembranças mais inesquecíveis foi você quem proporcionou.. ah se tu soubesses que penso em você 24 horas por dia, que por mais que eu tente nao te esqueço por um segundo sequer e quando me perco de ti te encontro até nas coisas mais simples.. ah se tu soubesses que o meu dia só existe porque você existe dentro dele.

- Credit: lady of sorrows

sábado, 20 de junho de 2009

Today's Fortune

"Pessimism never won any battle." - So what?

Arriscar é Viver

É preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada…
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver…
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre…
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo,
Não se arriscar é perder a vida.


Acertar e errar, ter medo e lutar, cair e levantar, pensar e sentir, amar e existir! Tudo faz parte do dia-a-dia, da vida!

Nunca desista de algo na sua vida por mais difícil q seja, pois se lutar conseguirá sair talvez com alguns arranhões mas vitorioso, isso é o que importa.

What if...

What if tomorrow never comes? What if we lose all the chances of tell people that we love them? What if a war begins and we lose all of our friends? Will we live with all the sadness of had never told them how important they were for us? That's the reason that I never lose that chance to tell you guys how much I love you, and how difficult would be my life if you're never here. In fact, my life would suck without you.

Baratas, Gafanhotos, Tijolos e Picaretas

"Baratas são tão legais" - foi o comentário mais esdrúxulo que eu já ouvi na minha vida; se baratas são tão legais, por que ninguém escreve poesias sobre seus três pares de patas ou sobre a sua dolorosa morte? Simples, porque baratas não são legais. Na verdade, são os seres mais sem graça que existem.

Ok, supondo que eles sejam legais e interessantes, vamos começar escrever grandes obras, não só sobre baratas, mas também sobre gafanhotos, louva-deuses, grilos... E quem sabe, depois, sobre tijolos e picaretas. Qual é gente, vamos combinar que "Os Lusíadas" ou a "Canção do Exílio" não teriam um terço da fama e aclamação que têm hoje se falassem sobre "prédios".

"Minha terra tem prédios
Onde canta o sabiá"

Imaginem "Navio Negreiro" invocando a "múmia" dos céus? Não mesmo, sem chance! Por isso, reafirmo minha opinião: BARATAS NÃO SÃO LEGAIS.


Fairy Tales

If my life is nothing but a dream
Well, then I can believe in "happy endings",
In charming princes, white horses and
Fairy tales.
But life isen't a dream - it's real.
There's pain, sorrow and death;
No prince will save the pretty princess
From the bad stepmother.
IT WON'T HAPPEN.
So get up, and live your life the way it's supposed to be!

domingo, 14 de junho de 2009

Blood;

O sangue estava em a parte; no meu corpo e rosto, no sofá, no teto e sobre as estantes. - Ele nunca se fizera tão presente quanto agora.

Nem líquido, nem sólido - viscoso; viscoso e vermelho. Cobria todos os detalhes daquela sala branca, marcas que jamais seriam apagadas de minha memória; eu ainda não estava louco ou delirando, muito menos morto! Meu mundo estava vermelho, o sangue que não estava nas paredes, ainda pulsava em minhas veias - quente e vivo. - E a faca também estava lá;

aquela desgraçada e maldita lâmina afiada que penetrara fundo na minha angustiante agonia, que havia roubado meus sonhos e desejos... Mas eu ainda estava vivo - contra a minha vontade, mas vivo. pronto para a próxima tentativa, assim que eu tivesse forças para fazê-la.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Pseudo-Psicografia

A chuva escorria pela janela, assim como as lágrimas em meu rosto; a tristeza me consumia com tanto prazer quanto um vampiro bebendo sangue humano... A lúxuria tal qual sádica e cruel era minha única fuga - agir como se aquela injustoça não estivesse acontecendo era impossível, quase tanto quanto se jogar do alto de uma torre e não se machucar.

Minha boemia e solitária vida estva chegando ao fim; cada cálice de rum que se aproximava de meus lábios era mais amargo que o anterior; todas as meretrizes que se aproximavam de mim me deixavam enojado e impotente; meus amigos não ficavam mais perto de mim - eu os repelia.

Mesmo assim eu não queria que tudo esvaecesse por entre mihas mãos calejadas de tanto escrever palavras vãs que nunca seriam ditas ou lidas, oh não! A vida é muito bela para deixá-la ir de maneira tão simples; um sorriso cheio de sarcasmo passou por meu rosto e se foi, tão rápido quanto chegara. A dor que eu senti chegara ao seu ápice - tudo escureceu ao meu redor.

"Eis o meu fim: morrer sozinho, tal qual sempre vivi". - Sem amigos, mulheres; sequer um maldito corvo para anunciar minha morte - de fato, só saberiam que eu morri depois que o fedor de carne apodrecendo tomasse conta do cortiço onde eu vivera os mais infelizes anos de minha banal vida.

Adeus.

O Bilhete

"Versos se formar em minha mente;
Palavras de elevação e magnitude
Poesia e prosa, encontrando-se eternamente
Às mais altas altitudes"



"Sabe, há muito tempo sentia a necessidade de escrever-te estas linhas; apenas para mostrar-te todas as coisas que passam por minha cabeça nesses últimos tempos.

Sinto que poderás entender meus motivos, poderás sentir o amargor junto comigo - como se fôssemos apenas um. Tu ainda te lembras da primeira noite que passamos juntos? Ou ainda da primeira música que dançamos juntos? Ou melhor, da primeira vez que nos vimos ou conversamos? Eu também, mas não por muito tempo. - Há tanto tempo quanto pensava em escrever-te, via que minha vida não fazia mais sentido; todos os dias eram absurdos e monotonamente iguais, tornando-me uma pessoa cada vez mais distante e triste.

Por isso, resolvi dar cabo a toda essa amargura e mesmice. Qunado leres esta despedida, há muito terei ido e, levando dentro de mim - além do teu amor, o nosso filho. Sim, oh sim! Irei salvá-lo desta vida maldita, não suporto a ideia de que ele tenha qye nascer e crescer em um ambiente tão passível de nojo quanto o nosso mundo.

Espero, sincera e encarecidamente, que um dia me perdoes."

Eternamente tua,
Isabelle.
20 de Junho de 1829.

PS: Te amo.

palavras.

O que os lábios podem proferir num momento de fúria, bem mil desculpas podem lavar; tirar das entranhas o perdão, o arrependimento verdadeiro, não. Palavras ferem, muito mais do que lâminas afiadas ou armas de fogo, e são tão mortais quanto as mesmas...

Devemos, pois, atentar-nos ao que deixamos escapar por nossos lábios. "Controle teu silêncio, para que não te tornes escravo de tuas palavras".

mais uma na multidão

Quase seis horas da atrde, nada pra se fazer. Ela estava sentada no chão, as pessoas passavam por ela, como se ela nem estivesse ali; como se fosse parte da "paisagem".

Estava frio e escurecendo, pequenas gotas de chuva começavam a se formar nas nuvens, e ela ainda estava ali. Ninguém a podia - ou queria - enxergar. Era invisível, intocável e irrelevante... apenas mais uma pessoa na multidão.

A chuva caía pesada agora, as horas passavam ainda masi devagar aqgora que a rua estava vazia - e ela continuava lá, sem se mover, como se a chuva sequer a incomodasse.

Então, um senhor extremamente bondoso se aproximou dela, pra ver se estava tudo bem - já era meia-noite e uma moçacomo ela não podia ficar na rua até tão tarde; porém, quando ele a tocou, a delicada pele de marfim estava gélida, os lábios roxos e não havia respiração. Ela estava morta, sabe lá Deus há quantas horas; e ninguém, sequer, a havia notado.

Afinal, ela era só mais uma na multidão.