As lagrimas escorrem
Amargamente
Anseiam encontrar a liberdade perdida
Num triste crepúsculo, sem fim.
As frias gotas
Congelam-me a alma.
Sinto o furor de minha ira
Sair de mim, sem controle.
Versos mudos,
Que contam aquilo
Que desejo guardar.
Desejos confusos,
Imensurável dor,
Penetrando minhas entranhas.
Ser-me-ia possível suportar
Tal peso, desconforto e dor?
Sinto-me desvairar.
Aqueles que me olham,
Não me veem.
E os que me veem,
Não desejam me olhar.
A chuva cai,
Docemente.
Misturando-se as lágrimas de meus olhos.
Meus olhos buscam
Na escuridão incerta,
Certeza infinita.
Minhas angústias
Consomem meus últimos
E mais sombrios suspiros.
A saga de uma longa
E bela jornada chega ao fim.
Assim como nos teatros.
As cortinas fecham, enfim.
Selando aquilo que
Não se pode revelar.
Sonhos perdidos que
Retornam ao lar.
Momentos dificeis servem para aperfeiçoar o aprendiz.
ResponderExcluirE subjulgar o mestre.
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