sexta-feira, 26 de março de 2010

Eu sou a voz que canta













Eu sou a voz que canta nas planuras desertas,






Onde ninguém me escuta, nem me responde o eco.


Sou a errante flama sobre o lago das noites sem lua,
Um fogo caprichoso, que se pala no solo materno.

Sou a folha que erra no vasto reino do outono,
Minha vida é um jogo que acompanha o coro dos ventos.
Se habito as montanhas ou se me afundo nas valas,
Não sei nem me interessam, não posso, nem quero mudar.




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