quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Feliz 2010!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Forever Young
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Boys Like Girls
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Se, se, se...
Simples como uma flor;
Tão automático como respirar...
Ah... Se todas as coisas fossem simples assim! Se todas elas não exigissem esforço algum; se num piscar de olhos todos os nossos sonhos se tornassem realidade.
Se as pessoas não fossem hipócritas a ponto de desejar o mundo nas próprias mãos; se a verdade fosse única e o conhecimento geral.
Se, se, se...
Se fosse assim, se fosse assado; se isso, se aquilo... Todas as possibilidades diante de nossos olhos e não podemos tocá-las.
Ser racional tão irracional; deseja mais do que precisa – deseja tudo por acreditar que não tem nada; mas tem tudo e nada há mais que desejar. Palavras...
Palavras que jorram, sangue e lágrimas; que clamam, gritam, imploram por clemência. Lute, aja, mude: Faça a diferença; o abismo é gigantesco e a escuridão te cerca. Sejas tu, seja sal, sejas luz...
Ilumine, brilhe, clareie! Exista, seja, vibre! Não apenas corpo, apenas matéria; mas espírito, energia, esperança! Vá, salva-te! Grite, implore, chame, clame; de joelhos, humilde, humilhado.
És pequeno, és ínfimo, és átomo!
Ser errante, ser pensante, ser humano! És o que és desde que o mundo é mundo; ser doudo, insano. Coração bate insistentemente dentro do peito; bate alto, bate forte, bate mesmo.
Ah! Se tudo fosse simples assim; se todos fossemos puros como crianças, que sorriem diante das aflições, que choram sem fingimentos. Inocentes, justos, misericordiosos! Se estendêssemos as mãos para nossos inimigos, se lutássemos por justiça e igualdade;
Se, se, se...
Ser racional tão irracional; deseja mais do que precisa – deseja tudo por acreditar que não tem nada; mas tem tudo e nada há mais que desejar.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Vou esquecer que você
Não foi eu que você tentou culpar? Não foi eu que você jogou fora?
Agora, vá em frente! Viva com aquela felicidade que vc disse pra mim.
Divirta-se!
só não volte pedindo perdão.
Credit: UglyDoll
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
olhos verdes;
Tudo deixa de fazer sentido; em cima é embaixo, direita se faz esquerda; o ódio se faz amor e a rotina pede mudanças. Então, drasticamente, você se vê nesse mundo louco, insano. O perdão é encontrado nos lábios que pecam e os olhos mentem sobre a alma. As consequências aparecem antes que as decisões sejam tomadas.
O castelo das certezas rui, desmorona... "It was..." Era, não é mais; mudanças de hábito, troca de gostos e desejos, sonhos corrompidos. No entanto, você nunca se sentira tão bem quanto nessa época de sua vida. Apesar de diferentes, as coisas atiçam, aguçam os sentidos; não há nada a se perder e tem-se tudo a ganhar.
Esquecendo tudo que já conhecemos e vimos, mergulhamos de cabeça nessa insanidade à procura de nosso "final feliz"; o meu já encontrei - no fundo de um par de olhos verdes.
sábado, 19 de setembro de 2009
Untitled X
O sangue escorria - ainda quente.
Os lábios, outrora, rosados
Jaziam gelados sob as lápides.
As asas curvas,
em forma de foice,
Ceifando a força daqueles que vivem.
Um grito desesperado,
Haveriam de perceber?
A morte estava próxima...
O qe fazer? O que fazer?
O inimigo devia ser destruído
Ele - tal qual minha semelhança -
Traria a desgraça, a dor e a desesperança.
Onde, antes, não havia guerra,
Agora amontoava corpos.
Até que o herdeiro cruel
Seja destronado.
"Não cesse... Não cesse..."
domingo, 30 de agosto de 2009
Uma Confluência de Caminhos
Ouvi um sábio dizer.
Peguei a estrada menos usada,
E isso fez toda a diferença a cada noite e cada dia.
sábado, 29 de agosto de 2009
Untitled VIII
Atitudes, getsos, palavras, pensamentos que não condizem com o que sou. Tenho me estranhado... E só eu entendo essa grande 'bagunçaorganizada'.
Minha mente corre a todo instante e não posso impedi-la de o afzer. Hoje a morte do meu ego tá fazendo aniversário, será que eu vou chegar, chegar ao fim de mais um calendário? Eu não sei...
Tudo aconteceu tão rápido... Nem existe "tempo" pra poder pensar. Não existe aquele "silêncio" em que dá pra ouvir os próprios pensamentos. E necessito disso.
"Lágrimas e chuva molham o vidro de minha janela e eu não sei porque... A noite é muito longa, eu sou capaz de certas coisas que não sei dizer. Será que existe alguém ou algum motivo importante, que justifique a vida ou pelo menos esse instante..."
Qual o sentido da vida, desse momento, ou da realidade? Tenho sonhado com a vida e apenas sonhado, tornando a realidade fria.
Quero mais, quero a paz, quero mais que um sorriso, mais que um olhar... Quero o segredo da felicidade... "Será que preciso ficar só pra se viver?".
Ouvi, acreditei e pensei em coisas que achava ser para meu próprio bem,. E descobri que lobos podem se trjar de ovelhas, e observo tudo isso, atonita. Acho que agora entrei numa "inércia" sentimental... Quase um coma, onde a única coisa que pode me surpreender é o sorriso que desafia a felicidade. Estopu andando como quem vê o invisível. Acredito no sol mesmo quando ele não brilha... E sei que um dia ele voltará a brilhar.
Às vezes temo fracassar, pois eu sei que errei e sempre estou sujeita a falhar. Não importa o quanto eu tente me esforçar, uma hora eu posso vencer.
As pessoas não encergam além do que está em sua frente. Só aprendem o que passa por suas retinas. E não aprendem que os coelhos são piores que a serpente do mar. Vi o que acontece quando se atiram pérolas aos porcos. E minha forma de ver as coisas só mudará o dia em que eu mudar de opinião. Talvez eu não tenha motivos para vomitar todos esses sentimentos nesse papel. Eu nem sei se isso pode poderia se caracterizar como "sentimentos" e não como "pensamentos". Tantas coisas já perdi por medo de perder e acho que ainda não aprendi. O mundo dá tantas voltas e é Deus quem o faz girar.
Um mar vermelho ao meu redor;
Eu nada podia fazer para evitar que ele se esvaisse cada vez mais de meu corpo; era hora de minha sombria morte. A escuridao descia, rapidamente, sobre nós. As sombras se juntavam aos corpos - não havia um resquício de luz. 'Está consumado", pensei. Não há mais volta, não há porque resistir. A vida se resume em um monólogo no ato final: a certeza da morte. Seu ultimato fatal há de cair sobre todos aqueles que vivem...
Um mar vermelho ao meu redor; um jorro constante de um líquido viscoso em toda a parte. nada escapava do seu fugor maléfico! Tudo estava tomado por ele...
domingo, 23 de agosto de 2009
Carniça
O cômodo frio e mal-iluminado demonstrava o desleixo de seus antigos donos; as cortinas carcomidas deixavam penetrar feixes de luz das janelas entreabertas. O vento ali era inexistente, apenas o pequenino corpo estendido no chão exalava alguma respiração.
Então, o silêncio. A voz da triste morte ecoava dentro de mim, o grito choroso de uma criança desesperada e mais uma vez estava calado.
E novamente, o odor fétido de morte e decomposição estava impregnado em cada canto do pequeno quarto.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Untitled VII
Acorrentado aos meus próprios vícios.
Oh! deixem-me, deixem-me...
Deixem-me para morrer em paz!
sábado, 25 de julho de 2009
"
Barulho, passos
Caminhos sendo arrastados
Crianças chorando
'Piuíiiiii' - lá vem o trem
Corre daqui , pega de lá
Carrega, descarrega
Tira põe
Pra cima, pra baixo
Silêncio - o trem parou.
E a vida continua... "
Let the drop falls
Leave the past behind
Open your eyes and see
Yeah, see what's wainting for you
Wainting in a new beggining;
Wianting in a new twilight.
'
ele não parecia o mesmo homem; não dava ideia daquele fidalgo de bom humor, que a todos se impunha, quer pela energia do caráter, quer pela insinuação das suas maneiras à Pedro I. Agora estava sombrio, horrivelmente pálido, a fronte coberta de ruas, em cujas dobras se percebia todo o mistério dos seus últimos padecimentos.
já não era a sombra que fora; já não era aquela figura desempenada e ruidosa, mas um vulto sinistro, todo vergado para a terra, e em cujo olhar dolorido e pertinaz se via transparecer o surdo desalento de uma dor sem tréguas.
e aquele espectro lutuoso, descarnado e alto, inspirava compaixão e simpatia. '
What
Ah...
- ela
Deixando-se levar pelo ritmo carinhoso do sopro de ar, começou a dançar - deixando a lua ser sua única telespxtadora. Ela se sentia livre, como jamais estivera em sua vida, sentia como se pudesse tocar o céu - por isso, esticou-se ao máximo, desejando roubar uma estrela e guardá-la consigo.
Ela estava feliz, em êxtase e em total e completa sintonia com o Universo. E aquela menina-mulher era eu. Ela é meu passado, presente e futuro. A encarnação perfeita da deusa que existe em cada espírito de luz.
E girando com a órbita da Terra, encontrei aquilo que passei a eternidade procurando: a paz verdadeira. Aquela que vem do momento hedonista, da caleidoscopia dos nossos desejos, da luxúria de nossos sonhos. Vem de dentro de nós...
terça-feira, 7 de julho de 2009
Well, It's Over Now!
"O guitarrista Ryan Ross e o baixista Jon Walker, saíram da banda norte-americana Panic at the Disco. Os músicos querem “embarcar em uma excursão musical própria”, disseram em seu website oficial nesta segunda-feira (6).
“Apesar de nós quatro termos tocando juntos no passado, estamos envolvidos em diferentes direções criativas que compreendem o que cada um de nós quer conquistar pessoalmente”.
“Ao longo dos anos, nos mantivemos próximos e sinceros uns com os outros, o que nos ajudou a entender que nossos objetivos são diferentes e que a separação é o melhor para cada um de nós. Nós estamos animados com o futuro, vocês também deveriam”, completam.
O post garante que o vocalista Brandon Urie e o baterista Spencer Smith (que fundou a banda com Ross em 2004) vão continuar usando o nome Panic at the Disco, e que os planos para um novo disco e para a turnê do grupo estão mantidos.
A banda deve abrir para o No Doubt no dia 8 de agosto em San Diego e também deve tocar com o Blink 182 durante o mesmo mês. Eles compuseram novas músicas durante a última turnê, e planejam o lançamento do terceiro álbum do Panic at the Disco ainda para 2009."
- O Sonho Acabou. /morri O.Ô
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Queria sair por aquela porta.
Alguém com quem eu pudesse conversar sobre filosofia, literatura, música, política ou simplesmente sobre o meu dia. Alguém a quem eu não precisasse impressionar com discursos inteligentes ou com demonstrações de segurança e autoconfiança. Alguém que me enxergasse sem idealizações e que me achasse atraente ao acordar, de camisa amassada e sem maquiagem.
Alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse boas gargalhadas. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras. Eu queria não precisar usá-las e ainda assim não perder o mistério ou o encanto dos primeiros dias. Alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse.
Alguém com quem eu pudesse aprender e ensinar sem vergonhas ou prepotências. Alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse como eu canto e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada.
Alguém que me olhasse nos olhos quando fala, sem me deixar intimidada. Que não depositasse em mim a responsabilidade exclusiva de fazê-lo feliz para com isso tentar isentar-se de culpa quando fracassasse. Alguém de quem eu não precisasse, mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo.
Alguém com qualidades e defeitos suportáveis. Que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém educado, mas sem muitas frescuras. Engraçado e, ao mesmo tempo, levasse a vida a sério, mas não excessivamente. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo.
Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. Feito para mim.
Ah se tu soubesses
sábado, 20 de junho de 2009
Arriscar é Viver
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada…
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver…
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre…
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo,
Não se arriscar é perder a vida.
Acertar e errar, ter medo e lutar, cair e levantar, pensar e sentir, amar e existir! Tudo faz parte do dia-a-dia, da vida!
Nunca desista de algo na sua vida por mais difícil q seja, pois se lutar conseguirá sair talvez com alguns arranhões mas vitorioso, isso é o que importa.
Baratas, Gafanhotos, Tijolos e Picaretas
Ok, supondo que eles sejam legais e interessantes, vamos começar escrever grandes obras, não só sobre baratas, mas também sobre gafanhotos, louva-deuses, grilos... E quem sabe, depois, sobre tijolos e picaretas. Qual é gente, vamos combinar que "Os Lusíadas" ou a "Canção do Exílio" não teriam um terço da fama e aclamação que têm hoje se falassem sobre "prédios".
Onde canta o sabiá"
Fairy Tales
Well, then I can believe in "happy endings",
In charming princes, white horses and
Fairy tales.
But life isen't a dream - it's real.
There's pain, sorrow and death;
No prince will save the pretty princess
From the bad stepmother.
domingo, 14 de junho de 2009
Blood;
Nem líquido, nem sólido - viscoso; viscoso e vermelho. Cobria todos os detalhes daquela sala branca, marcas que jamais seriam apagadas de minha memória; eu ainda não estava louco ou delirando, muito menos morto! Meu mundo estava vermelho, o sangue que não estava nas paredes, ainda pulsava em minhas veias - quente e vivo. - E a faca também estava lá;
aquela desgraçada e maldita lâmina afiada que penetrara fundo na minha angustiante agonia, que havia roubado meus sonhos e desejos... Mas eu ainda estava vivo - contra a minha vontade, mas vivo. pronto para a próxima tentativa, assim que eu tivesse forças para fazê-la.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Pseudo-Psicografia
Minha boemia e solitária vida estva chegando ao fim; cada cálice de rum que se aproximava de meus lábios era mais amargo que o anterior; todas as meretrizes que se aproximavam de mim me deixavam enojado e impotente; meus amigos não ficavam mais perto de mim - eu os repelia.
Mesmo assim eu não queria que tudo esvaecesse por entre mihas mãos calejadas de tanto escrever palavras vãs que nunca seriam ditas ou lidas, oh não! A vida é muito bela para deixá-la ir de maneira tão simples; um sorriso cheio de sarcasmo passou por meu rosto e se foi, tão rápido quanto chegara. A dor que eu senti chegara ao seu ápice - tudo escureceu ao meu redor.
"Eis o meu fim: morrer sozinho, tal qual sempre vivi". - Sem amigos, mulheres; sequer um maldito corvo para anunciar minha morte - de fato, só saberiam que eu morri depois que o fedor de carne apodrecendo tomasse conta do cortiço onde eu vivera os mais infelizes anos de minha banal vida.
O Bilhete
Palavras de elevação e magnitude
Poesia e prosa, encontrando-se eternamente
Às mais altas altitudes"
"Sabe, há muito tempo sentia a necessidade de escrever-te estas linhas; apenas para mostrar-te todas as coisas que passam por minha cabeça nesses últimos tempos.
Sinto que poderás entender meus motivos, poderás sentir o amargor junto comigo - como se fôssemos apenas um. Tu ainda te lembras da primeira noite que passamos juntos? Ou ainda da primeira música que dançamos juntos? Ou melhor, da primeira vez que nos vimos ou conversamos? Eu também, mas não por muito tempo. - Há tanto tempo quanto pensava em escrever-te, via que minha vida não fazia mais sentido; todos os dias eram absurdos e monotonamente iguais, tornando-me uma pessoa cada vez mais distante e triste.
Por isso, resolvi dar cabo a toda essa amargura e mesmice. Qunado leres esta despedida, há muito terei ido e, levando dentro de mim - além do teu amor, o nosso filho. Sim, oh sim! Irei salvá-lo desta vida maldita, não suporto a ideia de que ele tenha qye nascer e crescer em um ambiente tão passível de nojo quanto o nosso mundo.
Espero, sincera e encarecidamente, que um dia me perdoes."
Isabelle.
20 de Junho de 1829.
PS: Te amo.
palavras.
Devemos, pois, atentar-nos ao que deixamos escapar por nossos lábios. "Controle teu silêncio, para que não te tornes escravo de tuas palavras".
mais uma na multidão
Estava frio e escurecendo, pequenas gotas de chuva começavam a se formar nas nuvens, e ela ainda estava ali. Ninguém a podia - ou queria - enxergar. Era invisível, intocável e irrelevante... apenas mais uma pessoa na multidão.
A chuva caía pesada agora, as horas passavam ainda masi devagar aqgora que a rua estava vazia - e ela continuava lá, sem se mover, como se a chuva sequer a incomodasse.
Então, um senhor extremamente bondoso se aproximou dela, pra ver se estava tudo bem - já era meia-noite e uma moçacomo ela não podia ficar na rua até tão tarde; porém, quando ele a tocou, a delicada pele de marfim estava gélida, os lábios roxos e não havia respiração. Ela estava morta, sabe lá Deus há quantas horas; e ninguém, sequer, a havia notado.
Afinal, ela era só mais uma na multidão.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Batom vermelho, uma cama e dois copos de uísque...
Ele estava sentado na cama – nu. Ao seu lado, dois copos de uísque; no ar, um cheiro de perfume barato. Seu corpo arranhado entregava o que havia acontecido... Sua acompanhante estava parada em sua frente, os cabelos ruivos emolduravam-lhe a face alva, a sobrancelha delineada destacava os profundos olhos verdes; passando a mão nos cabelos emaranhados dele, começou a vestir-se.
O batom vermelho há muito havia deixado-lhe os lábios; pequenas escoriações marcavam a parte interna de suas coxas – nada que sua meia-calça azul não pudesse esconder. Ele continuou lá, sentado – simplesmente encarando as coisas acontecerem, como se aquele momento sequer lhe pertencesse.
Ela se arrumou, passou uma pela camada de batom nos lábios, pegou seu copo de uísque e partiu. Ela havia terminado sua parte – fora paga, fez o que tinha que fazer e agora estava indo embora.
E ele ainda estava lá, encarando a parede encardida, vendo a vida passar diante de seus olhos...
Ultrarromantismo
- Não vês tu que é tudo fruto de vossa ganância insaciável? Vede, o vinho já está consumado, tal qual o fogo da vida que queima com o furor e a ferocidade de mil sóis, destruindo todos que estão à sua volta.
-Oh! Quão voluptuosos desejos carnais saltam de vossos lábios carnudos. Com tanta ânsia aguardei por tua presença; Sabeis o que é morrer de inanição? Não, pois lo explico – meu corpo era alimentado e saciado a todos os momentos, mas minh’alma clamava por ser saciada e alimentada. E somente tu, meu Romeu, poderia fazê-lo.
Tomando-a nos braços, fê-la mulher, tal qual nunca fora antes. E o rubor tomou conta daqueles seres intrínsecos. Duas almas, um só corpo – que buscavam, tão-somente, o gozo fervoroso. Alcançar o êxtase de vidas passadas e futuras; por toda a monotonia que ainda havia de passar por tais corpos.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Nostalgia
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"Pra frente. Pra trás. Pra frente. Pra trás." O movimento era constante, mesmo depois de tantos anos aquele balanço ainda permanecia fiel à sua função divina. A jovem que estava ali buscava a sua inocência perdida há tempos. A alegria no ohar, como se estivesse vendo tudo pela primeira vez; o abraço caloroso da sua mãe já falecida; o doce e singelo aroma de flores provenientes da mesa do café...
Nostalgia e tristeza assolaram aquele frágil corpo naquele instante, e ela chorou...
sábado, 2 de maio de 2009
Alguns Cigarros e uns Pares de Chanel
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Vidas Interrompidas
Um rapaz briga com a namorada na porta de casa, pega o carro e sai voando até um bar. Enche a cara: whisky, vodca, caipirinha, espanhola... Tudo! Não quer saber; quer esquecer os problemas, a namorada, os pais, a faculdade. Deseja uma nova vida. Totalmente bêbado, discute com um grupo de skinheads que entrou no bar. Xinga a mãe de um e de outro, mostra o dedo umas quatro vezes, manda todos tomar no cú e diz: "Que se foda! Minha vida já é uma merda mesmo..." Pega a pistola que estava com um dos skinheads e dá um único tiro na cabeça. Hora do óbito: 05:17 am.
Um dignissímo senhor acorda com interfone tocando. "Sua pizza chegou", diz o rapaz da portaria que só está fazendo seu trabalho. "Seu filho da puta, isso é hora de me ligar?", puzando o fio da parece e lançando o aparelho longe, volta pra sua cama. O motoboy, nervoso com a viagem desperdiçada segeu seu rumo de volta à pizzaria. Cruza dois ou três faróis vermelhos, passa na frente de um bar cheio de skinheads discutindo com um bêbado; dá risada da cena e agradece por não ser assim. Distraído, não vê uma moça atravessar a rua, tenta frear e não consegue. Atropela-a e saí de lá em coma. Após passar algumas horas no hospital, morre. Hora do óbito: 13:02 pm.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Esperança
Palavras que nunca são mais do que o que elas significam.
Sonhos que nunca passam daquilo que eu sonhei.
Desejos que nunca serão realizados.
Quantas oportunidades desperdiçadas por serem tolas?
Por mais quanto tempo viveremos em um mundo de escolhas vãs?
Nunca saberemos a Verdade pura e intrínseca se não a desejarmos com todas as nossas forças.
Espero um mundo melhor, realmente... Espero.
sábado, 4 de abril de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Essência
desejo de uma alma nada puritana:
a luxúria exalava no ar,
era mais que seu perfume,
mais que uma simples fragância.
Era sua essência."
domingo, 15 de março de 2009
Untitled V
Livin' a lie.
How much time can you keep this?
Your mask is almost fading.
That's your last chance.
Make up your mind.
Take a side.
Make you choice.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Untitled IV
Amargamente
Anseiam encontrar a liberdade perdida
Num triste crepúsculo, sem fim.
As frias gotas
Congelam-me a alma.
Sinto o furor de minha ira
Sair de mim, sem controle.
Versos mudos,
Que contam aquilo
Que desejo guardar.
Desejos confusos,
Imensurável dor,
Penetrando minhas entranhas.
Ser-me-ia possível suportar
Tal peso, desconforto e dor?
Sinto-me desvairar.
Aqueles que me olham,
Não me veem.
E os que me veem,
Não desejam me olhar.
A chuva cai,
Docemente.
Misturando-se as lágrimas de meus olhos.
Meus olhos buscam
Na escuridão incerta,
Certeza infinita.
Minhas angústias
Consomem meus últimos
E mais sombrios suspiros.
A saga de uma longa
E bela jornada chega ao fim.
Assim como nos teatros.
As cortinas fecham, enfim.
Selando aquilo que
Não se pode revelar.
Sonhos perdidos que
Retornam ao lar.
"...Mas ela sabia qual era o seu próprio nome.Era...era...
Seu próprio nome era amor,e ela caminhava por aquelas ruas escuras por que ele esperava por ela.E ela o encontraria.Algum dia,em breve..."
(Stephen King,"O Homem que Adorava Flores")
- Edições feitas pelo autor do post (eu), mas que não interferem no sentido original do texto.
Maik .D
Since I told you it's over
You got a hole in your heart
I'll find a four leaf clover
You can't tell me this now
This far down the line
That you're never, ever gonna get over me
(L'
Untitled III
Don't look back.
Don't regret.
Time's falling out of my hands.
I'll let you leave me.
Every precious time,
Let it go -
Somewhere away.
I will learn, and I'll love,
Forgive the past and
I can move on.
ósculos&'amplexos;
In my Hands...
In my heart, the reasons.
Falling in a sea of despairs,
Fighting for a chance,
Feel the rhythm control your mind.
Between darkness and lightness
Exists the never ending abysm of
Eternal sorrow.
Give me you hand,
Let me take you to
Paradise.
Untitled II
Correndo em direção do amanhecer sombrio
Máscaras caem, a verdade aparece.
Nunca suspeitei de tamanha falsidade,
Mas, o que podemos fazer, cometemos enganos.
Realmente, pensei que não fosse terminar assim.
Estava completamente errada, nada é o que parece.
Talvez, eu não deva acreditar tão facilmente nas pessoas...
Mas, tive que aprender da maneira difícil.
Mas, aquilo que não destrói, fortalece.
E eu vou me levantar,
Juntar as minhas forças de novo.
Erguer a cabeça, e continuar.
Eu realmente, acreditei que fosse de verdade.
Quem sabe um dia, as coisas voltem a ser como eram...
Até lá... Vou me acostumando com a solidão que me cerca.
Sabendo que não posso mais acreditar em ninguém,
Porque a confiança é uma coisa frágil.
E uma vez partida,
É difícil de reconstruir.
Untitled I
Sentindo a chuva cair,
Vagarosamente.
Decide por sentar-se,
Sorri.
Afinal, não é todo dia que
Tem-se uma nova oportunidade de VIVER.
Agarra essa chance com todas as suas forças.,
- Chora, ri, vibra e se emociona.
Desfruta cada instante como o UM que ele é.
E, finalmente, morre.
Mas morre como nenhuma outra pessoa;
Realizada e completa,
Sabendo que fez o que tinha que fazer
E que deu seu melhor.
sábado, 7 de março de 2009
Buraco-Negro e Uns Cigarros
Sobre a cama, um ser imóvel; na escrivaninha, o abajur fraquejava em sua luz, ao seu lado, um bilhete rabiscado. Caligrafia fina. Anônimo.
Levantou-se apressada – estava tarde -, o sol ia alto, mas não estava calor. O vento soprava, fazendo com que seus cabelos bailassem a mercê de sua vontade.
O crepitar das velas iluminava o corredor, que levava às masmorras. Lá embaixo, toda a luz e felicidade eram sugadas por um buraco-negro maldito. Nada sobrevivia ali por muito tempo, sua tendência inóspita era, concomitantemente, magnífica e estranha.
Às vezes era possível perceber o ponto em que todos os diálogos se tornavam monólogos; onde todas as pessoas desejavam não estar.
Um abismo infindável separava aquele local do resto do mundo: era irreal. As cores mortas e corroídas pelo tempo; o pesar e o ranger quase tangíveis na obscuridade.
Ela acendeu um, dois, três cigarros. Repousado na mão direita, um pequeno diamante brilhava, refletindo a luz fraca que provinha do cigarro. A ponta queimava, a fumaça que dominava o ar se tornava densa. Dez, quinze, vinte, - um atrás do outro.
A monotonia da vida era crescente; os dias passavam sem motivo algum, - e a Felicidade se esvaia.
Os temores de toda uma vida saltavam do subconsciente; pessoas que falavam o que “não queriam” falar – mentira.
E mais uma vez, submergiam nessa realidade amaldiçoada com pensamentos vãos, palavras não ditas e fumaça de cigarros.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Maria e João
Não viverei por muito tempo,
Nesse mundo, assim, errado.
Não POSSO aceitar
As coisas como são.
Indiferenças e Orgulho.
A Verdade escondida sob um pedregulho.
Ver, renegados,
Maria’s e João’s.
Que posso, eu,
Fazer? Esconder-me-ei?
Esquecer de tudo que acontece?
Não é de minha natureza tal
ABNEGAÇÃO.
- Título por: Lucas D:
Uma Confluência de Caminhos
Ouvi um sábio dizer.
Peguei a estrada menos usada,
E isso fez toda a diferença a cada noite e cada dia.