Das garras negras,
O sangue escorria - ainda quente.
Os lábios, outrora, rosados
Jaziam gelados sob as lápides.
As asas curvas,
em forma de foice,
Ceifando a força daqueles que vivem.
Um grito desesperado,
Haveriam de perceber?
A morte estava próxima...
O qe fazer? O que fazer?
O inimigo devia ser destruído
Ele - tal qual minha semelhança -
Traria a desgraça, a dor e a desesperança.
Onde, antes, não havia guerra,
Agora amontoava corpos.
Até que o herdeiro cruel
Seja destronado.
"Não cesse... Não cesse..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário